A ação judicial ocorreu por iniciativa do pai da criança, que não convive com a mãe e não concorda com a dieta vegetariana.
Nesse caso, ocorreu um acordo entre as partes, durante uma audiência de conciliação e ficou decidido que ao menos um vez na semana a criança comeria carne quando estivesse sob a guarda da mãe e ao mesmo tempo, o pai se comprometeu a não alimentar o filho com carne mais de três vezes na semana quando este estivesse com ele.
O que me ocorre é que, a cada dia, a preocupação com a alimentação e a saúde das nossas crianças é maior e está entrando em pauta até mesmo nos tribunais. E porque isso? Porque nossas crianças estão se alimentando errado. De um lado vemos pais que entopem seus filhos de salgadinhos, refrigerantes e alimentos industrializados e criticam a mãe que procura apresentar alternativas saudáveis ao seu filho e de outro lado encontramos pais paranoicos com alimentação, tentando influenciar, a todo custo, a forma de se alimentar, o gosto e escolha de seus rebentos.
Essa situação ocorrida na Itália, mexeu muito com meus neurônios, pois não sou vegetariana e acredito que toda criança precisa da proteína da carne para se desenvolver bem, então, achei loucura uma mãe privar seu filho apenas porque ela é vegetariana, porém, me colocando no lugar dessa mãe, não me sentiria nenhum pouco confortável e feliz se eu fosse obrigada a abrir mão dos meus princípios para cumprir uma decisão judicial. É como se, de repente, um juiz me dissesse que a partir de hoje eu deveria liberar o salgadinho para a Elis uma vez por semana. Não concordo, não dou e como assim um juiz vem me dizer que agora preciso dar?
Você mãe, você pai, o que pensaria se fosse obrigado, por decisão judicial a abrir mão das suas convicções e da forma que pensa ser correta na alimentação do seu filho?
Nenhum comentário:
Postar um comentário