domingo, 14 de junho de 2015

DICAS PARA MANUTENÇÃO DO PESO, SEM PARANOIAS.

As pessoas mais próximas de mim e que acompanham o blog sabem que a minha relação com a balança não é muito amigável. E quem me conhece pouco e me vê assim magrinha, nem imagina que a colega balança e eu travamos uma disputa diária do quem pode mais. Em geral sou eu quem ganho, mas já perdi muitas vezes. O efeito sanfona é meu companheiro inseparável.


Dede criança sempre fui muito magrinha, daquelas que sofria bulling na escola, a “Olívia Palito” do pedaço, nunca fui de praticar esportes, mas também não era de passar horas em frente da TV enchendo a barriga de porcarias.

Embora me achasse horrível por ser muito magrela e ter a minha auto estima lá no chão, confesso que quando cheguei na adolescência, senti um prazer mórbido em assistir as “colegas” ganhando peso e exibindo pneuzinhos e barriguinhas salientes enquanto eu continuava magra e podendo comer tudo o que quisesse.

Mas a minha felicidade durou pouco e depois dos 18 anos comecei a ganhar peso e exibir gordurinhas também e aos 20 fiz a famosa dieta do shake e eliminei 10 kgs, sem academia. Depois, fui para a academia e malhei loucamente 2 horas por dia, 5 dias por semana (as vezes 6) por 2 anos.

Naquela época ainda tinha os hormônios e o metabolismo a meu favor e comer certinho e malhar muito me renderam um corpo de dar inveja a qualquer musa fitness por aí.

Aí a faculdade acabou e depois de seis meses fui trabalhar em outra cidade, não me adaptei a academia nenhuma, não comia direito e comecei a engordar novamente; quando voltei para Araraquara até tentei voltar para a academia mas já estava desanimada, numa realidade diferente, e começaram as dietas malucas e o vai e vem entre academia, sedentarismo e barzinhos de fim de expediente regados a cervejas e porções pouco saudáveis.

Ora estava bem magrinha, ora estava acima do peso, depois me casei e ganhei 5 kg em 6 meses.

Em nenhuma dessas fases cheguei a ser gorda, mas estava muito além daquilo que julgo ser o peso ideal para mim, não gosto de ter corpão, gosto de ser magrinha, braços e pernas finos. Podem criticar, é assim que eu me sinto bem e gosto de estar, o problema é que bobeou e eu viro a rainha do funk!!

Quando engravidei estava com 68 kgs, até que bem distribuídos mas não estava feliz. Durante a gravidez engordei apenas 7kg que perdi quase que imediatamente após a Elis nascer, mas engordei um monte depois, ficando 7 meses em casa, sem fazer atividade física e comendo a vontade. Cheguei aos 75kgs e muuuuuuuuuuiiiiiita gordura saliente!!

Comecei a correr, fiz dietas malucas, tomei comprimidos “mágicos”, emagreci alguns quilos, estacionei, desisti de correr, voltei para o sedentarismo, voltei a engordar, comprei comprimidos “mágicos” de novo e, praticamente parei de comer, comi o essencial para parar em pé. Emagreci, cheguei aos 63 kgs de forma nada saudável.

Com o peso mais dentro dos meus padrões, me acalmei e voltei a correr, mas a minha alimentação, praticamente, não existia, e cheguei aos 56 kg, me achei magra demais e voltei a comer. Estabeleci como meu peso perfeito, os 58kg e fique nele por algum tempo, à duras penas, relaxava na alimentação e o ponteiro da balança cravava nos 60, voltava para a greve de fome e o ponteiro voltava para os 58.

Hoje, acho que encontrei o equilíbrio, meu peso não são os 58 ideais, estou aqui mantendo entre 61 e 62, mas não conto mais calorias, como melhor e assumi uma mudança de hábitos, só que de forma saudável. Estou mais feliz com meu corpo e comigo mesma.

Tudo isso só pra dizer que hoje o post é sobre bons hábitos para quem quer manter o peso sem paranoias. Dicas de quem conhece os dois lados da moeda!!

ELIMINE AS PORCARIAS  A coisa mais importante que você pode fazer para se manter magro é melhorar a qualidade geral da sua alimentação. Focar na qualidade do que você está comendo, e não na quantidade, pode te ajudar muito na busca pelo peso ideal. Isso significa menos doces, carboidratos refinados, frituras, carnes processadas e gordurosas e mais frutas, vegetais, nozes (oleaginosas em geral), sementes, grãos integrais, carnes magras e peixes.


FAÇA TROCAS INTELIGENTES Em vez de cair de boca em um misto quente depois de sua corrida matinal, coma uma omelete de tomate e queijo. Troque aquele prato de macarrão do jantar por um de arroz integral salteado com legumes. E, no lugar de um bolo com sorvete, comemore o pós-malhação com apenas uma bola de sorvete, com cobertura de fruta e lascas de amêndoas. Mesmo que essas substituições tenham quase a mesma quantidade de calorias que as opções anteriores, elas contêm mais proteínas e fibras, que prolongam a sensação de saciedade.

ENCOLHA BEM AS PORÇÕES Reduzir apenas algumas garfadas de cada uma de suas refeições e lanches pode fazer uma grande diferença, chegando a até 500 calorias por dia ou o suficiente para emagrecer quase 500 g por semana.

COMA NA HORA CERTA Faça uma refeição ou tome um lanche a cada 2 ou 3 horas – e mantenha essa rotina dia após dia.

FAÇA TREINOS DE FORÇA Pesquisas mostram que, se você é faz muitos exercícios aeróbicos e perde peso, perderá tanto gordura quanto musculatura.

ABASTEÇA-SE COM LÍQUIDOS A maioria das pessoas precisa de 3 a 4 litros de água por dia, e a não ingestão dessa quantidade pode desencadear um monte de reações no corpo, inclusive sinais de fome. Seu estômago pode pedir comida quando o que ele realmente quer é água.

COMA DEVAGAR Pessoas que lidam com um grau extremo de fome costumam devorar suas refeições mais rápido que a capacidade do cérebro de processar os sinais de saciedade emitidos pelo estômago. Então fica fácil pensar que você deve ingerir mais calorias que as que realmente necessita. Pratique comer de forma consciente: sente-se, elimine as fontes de distração e preste atenção no sabor, na textura e no prazer de cada mordida.

DIVIRTA-SE! Temos a tendência de comer menos depois de uma atividade física divertida, então muitas vezes convém avaliar se você não está focando demais nos resultados dos seus treinos e deixando o prazer de lado.

Boa semana a todos!!! 




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